Epidemia midiática de febre amarela: a doença como um produto jornalístico

É o tema da palestra que o Observatório Saúde na Mídia – Regional ES e o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Ufes promovem no dia 09 de junho, às 14h. 

A convidada é Cláudia Malinverni, doutora em saúde pública, pesquisadora do campo da Comunicação e Saúde e jornalista da Faculdade de Saúde Pública da USP. Malinverni estudou processos de produção de sentidos no noticiário veiculado pela Folha de S.Paulo durante a epizootia de febre amarela silvestre e a ocorrência de casos humanos, no verão 2007-2008. A pesquisadora concluiu que o noticiário provocou “um transbordamento da rede de sentidos” da epizootia da sua dimensão biomédica para a dimensão cotidiana, o que acabou por configurar a doença como um objeto específico e independente. “A partir dessa perspectiva é possível dizer que a febre amarela 2007-2008 foi um produto da mídia – daí o uso da expressão “epidemia midiática” que dá título à palestra”, destaca a pesquisadora.

A palestra “Epidemia midiática de febre amarela: a doença como um produto jornalístico" será realizada no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC), com entrada franca, e começa às 14h na sala 04 do PPGSC, que fica na Av. Marechal Campos, 1468, Campus Maruípe em Vitória/ES. Não é necessário inscrição prévia.

O Observatório Saúde na Mídia Regional ES  integra as atividades do Acordo de Cooperação Técnica entre a Ufes e a Fundação Oswaldo Cruz e é uma das ações do Programa de Extensão "Saúde Coletiva, Comunicação e Cultura" – Proext 2016,  ambos desenvolvidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva-PPGSC/Ufes. 

Saiba mais:
Febre amarela midiática: uma breve reflexão sobre a doença como um produto da mídia
 

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